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Autoridades dizem que frigorífico JBS de Coxim pode reabrir em breve

on qui, 04/01/2018 - 17:57
quinta-feira, 4 Janeiro, 2018 - 18:00

O frigorífico JBS de Coxim pode ser reaberto em breve, é o que afirma o prefeito de Coxim, Aluizio São José, que esteve, no fim de dezembro, reunido em Campo Grande com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Junior Mochi, e com Renato Costa, presidente da divisão de carnes da JBS.

Estiveram presentes também o vice-prefeito de Coxim, Edvaldo Bezerra, o vice-presidente da Câmara de Coxim, vereador Carlão da Triângulo e o vereador Edmir Cândido.

Aluizio disse que há disposição e esforço de todas as partes envolvidas: "Nosso município tem restrições devido ao zoneamento ecológico-econômico e tem dificuldades para receber mais indústrias. Arcamos com um alto custo por mantermos o ambiente preservado, mas não recebemos pagamentos ecossistêmicos por isso. Reativar essa planta de abate de carnes é fortalecer nossa economia, haja vista também a recente abertura de lojas de varejo em nossa cidade."

O deputado Junior Mochi explicou que assumiu a responsabilidade de mediador entre o Estado, o Ministério do Trabalho, os colaboradores e a empresa: "A empresa está bem disposta a solucionar e retomar as atividades. Na parte fiscal, já está tudo ok. Em breve a Justiça Trabalhista deve homologar o acordo com os colaboradores. Aqueles que foram demitidos deverão ter suas vagas de volta e tudo deve ser restabelecido".

A unidade de abate de carnes em Coxim encerrou as atividades em fevereiro do ano passado, demitindo 210 trabalhadores. À época, a empresa afirmou, em nota, que o fechamento era consequência do término do contrato de sublocação da unidade.

A reativação da unidade é muito aguardada pois gera mais de 200 empregos diretos e quase mil indiretos. A planta tem capacidade para 450 abates por dia e pode expandir essa capacidade, já que, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a demanda pela carne bovina in natura cresceu em diversos mercados, inclusive a China, que é o maior consumidor mundial.


Fonte: EdiçãoMS