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Evento nacional apresenta a qualidade da carne produzida ao Norte de MS

on seg, 24/07/2017 - 11:13
segunda-feira, 24 Julho, 2017 - 10:45

À esquerda Rubens Catenacci (Proprietário da Fazenda 3R) no evento Intercorte 2017 - Foto: Assessoria 3R

Entre a programação que inclui debates sobre sustentabilidade na pecuária, tecnologias e mercado do setor que passa por oscilações no comportamento, o Intercorte 2017 abriu espaço para apresentar a qualidade da carne produzida ao Norte de Mato Grosso do Sul. Em um ranking divulgado pelo frigorífico JBS, das 10 propriedades que apresentam melhor qualidade na carne, três estão no município de Figueirão, região Norte, de onde veio a carne degustada por pecuaristas de vários estados, no evento que encerrou nesta sexta-feira (21), em Campo Grande.

O corte apresentado no evento foi o cupim, além da linguiça feita com carne bovina. “Muito além da qualidade, que já é consumada na região, a ideia é apresentar a possibilidade que os pecuaristas da região Norte têm de embalar sua própria carne, por e tornar sua atividade mais dinâmica e rentável. Buscamos a alternativa de mobilizar os pecuaristas e informar sobre a hipótese de montarmos uma cooperativa na região, fazendo com que os produtores fiquem mais independentes da indústria, e tenham contato direto com todos os elos da cadeia”, relata o prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin.

Cupim e linguiça 3R - Foto: Assessoria 3R

Segundo o proprietário da Fazenda 3R, Rubens Catenacci, responsável pelo cupim 3R servido aos participantes do evento, o momento é propício para levarmos esta qualidade à mesa do consumidor. “A partir do momento que entregamos nossa produção à indústria, não temos controle sobre quais cortes ficam no mercado interno e quais vão para fora. O brasileiro está mais exigente e merece comer melhor. Mobilizarmos para embalarmos nossa própria carne seria um excepcional”, pontua.

“Há um elevado grau de dificuldades para se criar uma cooperativa. União da classe de pecuaristas, custos, impostos, burocracias, mas é exatamente por essas dificuldades que não existe nenhuma cooperativa de carne em MS. E também exatamente por isto é que existe mercado. Precisamos nos espelhar nos agricultores do Estado, que se mexem para diminuir seus custos, com compras coletivas de insumos, por exemplo”, relata Rosalin.

Segundo o prefeito foi realizada uma reunião com representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso do Sul (OCB/MS) com a finalidade de entender o processo de se montar uma cooperativa de carne, onde foi esclarecido que são necessários o mínimo de 20 pecuaristas para fundar o projeto. Os envolvidos ainda estudam a reativação de uma planta frigorífica ou a viabilidade de se construir uma nova que atenda a demanda dos pecuaristas da região.

Foto: Assessoria 3R


Fonte: Diego Silva - Agro Agência Assessoria com InfocoMS