Perícia confirma falha mecânica na Amarok que travou na BR-060 e matou dois agentes do NOTII

Foto: Reprodução / Chapadense News

Acompanhados de um mecânico peritos da Polícia Civil confirmaram que o acidente que matou dois policiais do NOTII (Núcleo de Operações Táticas e Investigação  do Interior) e deixou outros dois gravemente feridos se deu por falha mecânica. Um laudo técnico está sendo elaborado e deverá ser encaminhado à DGPC (Direção Geral da Polícia Civil) em Campo Grande. O caso deverá ser  transformado numa peça jurídica com pedido de indenizações de parte dos familiares das vítimas contra a Wolksvagem. Outros acidentes com as mesmas características foram registrados em outros estados brasileiros e estão relatados em vários links no Google.  

POLICIAL VIROU PASSAGEIRO - O policial civil Anderson Ibanes Neves que dirigia a caminhonete Amarok do NOTII confirmou que repentinamente virou passageiro de um veículo desgovernado, rodando sobre o próprio eixo na pista da BR-060, em rota de colisão contra uma carreta carregada com 33 mil quilos de soja. Outros acidentes com as mesmas características técnicas estão catalogados, causando desconfiança no quesito “segurança” do utilitário.

AGENTE SENTIU CHEIRO DE QUEIMADO  - A mídia nacional cita um problema de fabricação na válvula EGR da Amarok que causa o super aquecimento do motor e o travamento da direção. Há vários relatos parecidos de acidentes do utilitário com as mesmas características. Gilberto Rodrigues Fernandes - falecido no acidente -   chegou a chamar a atenção de Neves (motorista) sobre o cheiro de queimado. Ele conseguiu ver que a temperatura estava elevada - mais de cem graus - momentos antes do veiculo cortar a corrente e travar com o volante duro. Só restou pisar no freio porque a Amarok seguia para a esquerda invadindo a contra mão. A caminhonete rodou deixando ao motorista da carreta uma única tentativa de evitar a colisão frontal. A posição dos carros indica que foi isso que aconteceu 

MOTOR DA AMAROK TRAVA – A palavra chave no google para saber mais sobre o assunto é “super aquecimento da Amarok”. Os integrantes do Clube da Amarok do Brasil têm duas coisas em comum. A primeira é a paixão pelo picape da Volkswagen. A segunda é o quanto já ouviram falar do defeito da válvula EGR, que provoca o superaquecimento do motor. É possível encontrar mais de mil relatos sobre o problema, que por pouco não gerou um rombo no orçamento do administrador Paulo Sérgio Diniz Reikdal, de Curitiba (PR) “Numa viagem, a temperatura do motor subiu de repente de 90 para 130° C. Veio um cheiro forte de queimado, acendeu a luz do óleo e o motor travou. Só depois, a luz de advertência da falta de água no radiador acendeu”, conta o proprietário de uma Amarok 2013. Esta cadeia de acontecimentos mecânicos e químicos pode ter sido a  mesma presenciadas pelos Policiais do NOTII e que tirou o controle do utilitário.

Fonte: Chapadense News