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Vereador de Bandeirantes é preso após agredir a esposa

on ter, 29/01/2019 - 14:31
terça-feira, 29 Janeiro, 2019 - 14:30
Após ter sido preso na última sexta-feira (25), por agredir a esposa, o vereador de Bandeirantes Mário Aparecido Ferreira de Souza (Patriota), teve a sua prisão preventiva decretada pela Justiça, em audiência de custódia realizada no domingo (27). O parlamentar de 49 anos, agora, deve ser transferido para um presídio de Campo Grande.
 
De acordo com o delegado Nilson Friedrich, responsável pelo caso, a vítima procurou a delegacia depois de apanhar do marido. Policiais foram até a residência do casal e prenderam o suspeito. “Os dois apresentam versões diferentes sobre o que aconteceu, mas testemunhas disseram que as brigas entre os dois são recorrentes”, explica o delegado.
 
Informações são de que a mulher teria sido atacada com tapas, socos, cotoveladas e teria sido sufocada. Em novembro de 2018 a vítima já havia feito um registro contra Mário pelos crimes de ameaça e lesão corporal. Informações extraoficiais são de que as brigas entre o casal seriam motivadas por suposto caso extraconjugal do autor.
 
A defesa do parlamentar, que está no terceiro ano de mandato, entrou com pedido de liberdade alegando que, além de ter profissão e 25 anos de serviço público, Mário Aparecido tem residência fixa. O pedido foi indeferido pelo juiz Deni Luís Riva que seguiu recomendação do Ministério Público, que se posicionou contra a soltura do suspeito.
“Soa concreta a possibilidade de que, em liberdade, o suposto agressor conte a agredir a ofendida, dada a reintegração dos fatos pretéritos”, considerou o magistrado.
 
Mário de Souza novamente vai responder pelos crimes de ameaça, lesão corporal e violência doméstica.
 
Câmara de Vereadores
 
A Câmara Municipal de Bandeirantes deve esperar algum documento oficial da Justiça para tomar as devidas providências sobre o caso do vereador Mário Aparecido Ferreira de Souza.
 
O presidente da Câmara Municipal, Jeovane Félix Oliveira (SD) disse ao Midiamax que o caso pegou ele de surpresa, mas que “assim que o recesso terminar e tendo a ciência oficial do assunto, nós iremos com certeza tomar as providências”, afirmou. Os vereadores devem voltar aos trabalhos no dia 5 de fevereiro.
 
Mesmo com a decisão tomada pela Justiça, Jeovane acha “prematuro” tomar alguma decisão oficial em nome da Casa de Leis. “Nós não temos o conhecimento oficial do que aconteceu a nível judicial. “As informações muitas vezes, os advogados de defesa ou a família não passam para a gente. Não sabemos o desdobramento e a que nível que está na justiça”, explicou.
 
Jeovane comentou que a Câmara reprova todo esse tipo de situação e que é “firme com a relação aos posicionamentos do que é errado”. “Defendemos os direitos dos cidadãos, das mulheres, dos menos favorecidos, então não podemos concordar com isso”.

Fonte: Idest