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Acadêmico de Arquitetura na Uniderp é preso por liderar quadrilha

on seg, 17/06/2019 - 18:15
segunda-feira, 17 Junho, 2019 - 18:15

Dois homens envolvidos em assalto ocorrido na última quarta-feira (12), no Jardim Centenário, foram presos pela Polícia Civil e, segundo a investigação, suspeitos de integrar quadrilha responsável por outros roubos similares em Campo Grande.

David (vermelho) nega participação no roubo: "Pode procurar que não vão achar minhas digitais" (Foto: Liniker Ribeiro)

David Ponce Sangare, 30 anos, e Leonardo Pereira Fonseca, 22 anos, foram presos na sexta-feira (14). Segundo o titular da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), Reginaldo Salomão, eles e mais dois bandidos participaram do roubo.

Na ação, um empresário de 36 anos, foi rendido quando chegava em casa, por volta das 19h. A esposa dele, de 27 anos, e outros três amigos que foram até à residência pouco depois, também foram surpreendidos pelos ladrões. A ação criminosa terminou somente por volta das 4h de quinta-feira, com roubo de veículo e objetos da casa.

Segundo o delegado, David Sangare é o líder do grupo, responsável pelo planejamento do roubo e monitoramento das vítimas. "Ele quem adquiriu os rádios comunicadores usados pelo grupo", disse.

Salomão disse que ele foi a pessoa que monitorou o empresário durante o dia e avisou os comparsas. Uma segunda pessoa, armada, rendeu a vítima e, depois de conseguir entrar no imóvel, abria o portão da casa para outras pessoas.  “Ele tem familiares na área do Direito, leu sobre o assunto, sempre tomou cuidado de não entrar nos imóveis”, disse, explicando que, dessa maneira, achava que poderia ter implicação menor no crime.

O delegado disse que ele é de uma família classe média a alta e é acadêmico de Arquitetura da Uniderp. “Ele se mostrou uma pessoa extremamente fria, não parece se arrepender, a única preocupação é com o TCC”, referindo-se ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Em conversa com a imprensa, David Ponce negou autoria ou participação nos crimes. “Pode procurar que não vão achar minhas digitais” e acrescentou: “A minha família tem condições, porque eu faria isso?”.

A arma usada no roubo, um revólver calibre .32 foi encontrada na casa dele. David disse que havia guardado a pedido de um colega e que não sabia que tinha sido usada no crime.


Fonte: Campo Grande News