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Acordo dá início ao projeto de termelétrica com investimentos de US$ 300 milhões

on ter, 04/06/2019 - 23:41
terça-feira, 4 Junho, 2019 - 23:30

Com investimento de US$ 300 milhões, acordo firmado entre Brasil e Bolívia, nesta terça-feira, em Santa Cruz de la Sierra (BOL), viabiliza a termelétrica na região de Ladário e Corumbá, em Mato Grosso do Sul.

Azambuja, Evo e o ministro em solenidade de assinatura do Termo de Compromisso - Foto: Foto: Divulgação

O Termo de Compromisso de Fornecimento de Gás Natural, pela estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos S/A (YPFB), foi assinado pelo governador Reinaldo Azambuja, pelo presidente boliviano Evo Morales, junto com o ministro de Hidrocarburos, Luis Alberto Sanches.

A produção de energia elétrica será feita com o gás natural e o documento compromete que a YPFB forneça 1,1 milhão de metros cúbicos por dia para a Termelétrica Fronteira.

Nesse empreendimento a ser erguido entre Ladário e Corumbá, a Camaçari RJ Participações prevê investir US$ 300 milhões. De acordo com o projeto, a unidade terá capacidade instalada para produzir 266,462 megawatts de energia elétrica.

Esse acordo comercial firmado com a YPFB faz parte da estratégia de negócio da Camaçari. A empresa pretende participar do Leilão de Energia Nova A-6 de 2019, previsto para ser realizada no dia 29 de setembro deste ano pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

De acordo com as regras publicadas pelo Ministério das Minas e Energia, para participar do leilão é necessário que a Camaçari apresente documentação comprovando que terá disponibilidade de gás natural para manter a termelétrica funcionando continuamente.

Outra ação que o Governo do Estado trabalha é para que a UFN3, de Três Lagoas, também passe a fazer a compra direta do gás boliviano quando entrar em atividade. A fábrica começou a ser construída em 2011 e foi paralisada em 2014.

Já recebeu investimentos de R$ 4 bilhões e está com 81% da obra já executada. O consumo de gás natural estimada na unidade é de 2,2 milhões de metros cúbicos por dia.


Fonte: Correio do Estado