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Por problemas em nova arena, Grêmio decide voltar ao estádio Olímpico

on sex, 11/01/2013 - 17:13
sexta-feira, 11 Janeiro, 2013 - 17:15

Com problemas no gramado e pendências diante do Corpo de Bombeiros, o Grêmio desistiu de usar sua nova arena construída em Porto Alegre e vai voltar ao estádio Olímpico nos primeiros jogos do Campeonato Gaúcho neste mês. O pedido de transferência para duas partidas foi formalizado nesta sexta-feira.

Com o jogo de abertura marcado meses antes, o clube inaugurou em dezembro o complexo, festejado como o mais moderno do país, mesmo com o local não finalizado. A inauguração foi um dos últimos atos na presidência do Grêmio do deputado estadual Paulo Odone (PPS), que perdeu a reeleição.

Os bombeiros ainda questionam a não colocação de cadeiras em um espaço para 8.000 pessoas perto do campo e concederam uma liberação provisória para a festa de abertura e para um jogo beneficente em dezembro.

O prazo para a instalação de cadeiras no setor vai até 19 de fevereiro. De acordo com a gestão do estádio, o processo de liberação está em andamento.

O gramado, que apresentou falhas nas duas partidas já realizadas, também preocupa. No jogo de abertura, entre Grêmio e Hamburgo, da Alemanha, placas se soltaram com facilidade.

O clube afirma que houve desgaste nas duas partidas e que a grama ainda estava em fase de crescimento e enraizamento. Segundo a direção, haveria um prejuízo grande se os jogos fossem disputados lá. A ideia é preservar a Arena para a partida contra a LDU, do Equador, que vale vaga para a Libertadores, no próximo dia 30.

Os torcedores já haviam se despedido do estádio Olímpico no jogo final do Campeonato Brasileiro 2012, contra o Internacional. O antigo campo será demolido e entregue para a construtora OAS, que ergueu a Arena para o clube gaúcho.

Dias após a festa de inauguração, o novo presidente gremista, Fábio Koff, criticou a parceria firmada pela gestão anterior. Disse, ao jornal "Zero Hora", que o Grêmio vai levar "20 anos" para pagar a dívida com a empreiteira. "A Arena não é nossa", afirmou.

(fonte: Folha de SP)