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Vacina Aftosa: aplicação é obrigatória para animais com até 24 meses

on ter, 16/11/2021 - 23:16
terça-feira, 16 Novembro, 2021 - 23:15

O governo do Estado emitiu um novo alerta nesta segunda-feira (15) para a imunização de rebanho que previne a febre aftosa em Mato Grosso do Sul. A segunda etapa da vacina começou na segunda-feira (1°) e a expectativa é que 9 milhões de doses sejam aplicadas.

Foto: divulgação / Governo de MS

Para os pecuaristas da região do Planalto, a imunização é obrigatória em animais com até 24 meses, entre os dias 1° e 30 de novembro. Vale lembrar ainda que o registro também é indispensável no sistema da Iagro, através do GAP de 1º de novembro a 15 de dezembro de 2021.

Já os produtores do Pantanal, optantes pela etapa de novembro, devem vacinar completamente o rebanho entre 1° de novembro a 15 de dezembro de 2021 e registrar a vacinação de 1° de novembro a 31 de dezembro.

Dicas para produtores rurais

As aplicações da dose de 2 ml na tábua do pescoço de cada animal devem ser feitas com agulhas novas

É importante que a imunização seja feita preferencialmente nas horas mais frescas do dia

O medicamento deve ser mantido entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização – incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda.  

Etapas anteriores

Na etapa de maio deste ano, o índice de cobertura vacinal dos animais foi de 99,69%. Essa porcentagem representa 18.653.836 bovinos em 53.808 propriedades envolvidas em todo o Estado.

A doença

A febre aftosa é uma doença contagiosa que não afeta somente os bovinos, ela atinge os suínos, ovinos e caprinos, já que é altamente viral. Os principais sintomas estão associados à perda de peso, febre e alteração na vesícula, além de úlceras.

Quando detectada, a enfermidade provoca muito prejuízo econômico ao setor da pecuária, por afetar a produção de carne, leite e a comercialização de produtos relacionados.  

A meta é que todo o território brasileiro seja considerado livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, em torno de 70 países têm esse reconhecimento pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).


Fonte: Correio do Estado