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Nuvem de gafanhotos do Paraguai pode atingir plantações no Brasil

on sab, 29/02/2020 - 18:01
sábado, 29 Fevereiro, 2020 - 18:00

Uma nuvem de gafanhotos tem sobrevoado a região de Chaco Central, região norte do Paraguai, país que faz fronteira com o Brasil. A praga está consumindo a floresta e pastagens e ameaça atingir plantações brasileiras.

Conforme informações divulgadas por portais de agronegócio, as autoridades paraguaias tentam buscar meios para controlar o enxame. Neste mês foi ativado um sistema de alerta na região de Las Palmas, em Chaco – localidade a cerca de 100 km de Loma Plata. Serão doze técnicos divididos em três equipes.

Foto: reprodução

As instituições paraguaias esclarecem que em novembro de 2019, uma nuvem de gafanhotos havia sido relatada na área do tenente Américo Pico (Chaco), a cerca de 30 km da fronteira com a Bolívia. Tal acontecimento, supõe ter reproduzido os cinco enxames que circulam atualmente para a região indicada.

Os enxames são classificados de acordo com sua densidade e tamanho (leves ou pesados). As cinco incidências detectadas no Paraguai são do tipo “pesadas”, o que representa uma grande ameaça para as culturas de soja, milho, sorgo e pastagens – existentes no Chaco Central e no Alto Paraguai.

As atuais condições climáticas da região, com altas temperaturas e alta umidade, são ideais para a proliferação de gafanhotos. Os insetos podem percorrer até 100 km em um dia. Em 28 de fevereiro de 2017, o Senave (Serviço Nacional de Qualidade e Saúde de Plantas e Sementes) declarou emergência fitossanitária nas regiões do Alto Paraguai e Boquerón devido à presença da praga de gafanhotos.

Na época, a resolução n°127 estabeleceu um período de 60 dias para realizar ações que permitissem controlar e impedir que os gafanhotos se deslocassem para as áreas produtivas do Chaco Central.

Vale lembrar que caso a praga não seja controlada pelas autoridades paraguaias, existem riscos de que os enxames cheguem no Brasil. Alguns fazendeiros brasileiros que estão na região tem relatado que a situação é bastante complicada.

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Fonte: MidiaMax