A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta sexta-feira (7), o registro do insumo farmacêutico ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, o Brasil terá um imunizante produzido totalmente em território nacional.
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Essa etapa era a última do processo de transferência de tecnologia da produção da vacina. Agora, o "ingrediente" da vacina (ou seja, o IFA) será produzido no país, em vez de ser importado de fora.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) entrega nesta sexta-feira (2) cerca de 1,3 milhão de doses de vacinas Oxford-AstraZeneca ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O cronograma pactuado com o Ministério da Saúde seguirá o esquema de entregas semanais e está sujeito à logística de distribuição definida pela pasta, além dos protocolos de controle de qualidade, informou a assessoria de imprensa da Fiocruz.
Cientistas observam imunizante desenvolvido contra a covid (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Por intermédio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), a instituição
Estudo preliminar, divulgado nesta terça-feira (2), mostra que a vacina da Oxford, em parceria com a Astrazeneca, tem eficácia de 76%. O efeito positivo se mostra três semanas depois da primeira dose.
Crédito: Dado Ruvic - Reuters
Conforme a divulgação dos dados, obtida pelo G1, essa taxa de eficácia é mantida até 90 dias após a aplicação. Os estudos clínicos da vacina também apontaram uma eficácia de 82,4% com a segunda dose, em um intervalo de três meses após a primeira dose.