Os golpes estão por aí. Mas não “cai quem quer”, como diz o funk. A criatividade dos estelionatários para arrancar dinheiro das vítimas e a dificuldade de encontrar os criminosos “sem rosto” para tirá-los de circulação facilitam a perpetuação dos mais diversos tipo de “cilada”. Em 2022, a cada hora, pelo menos sete pessoas foram vítimas do “crime de moda” em Mato Grosso do Sul.
Transferências instantâneas via Pix são as preferidas dos estelionatários (Foto: Gabriel de Matos)
O dado faz parte do Anuário do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública), que também mostra o crescimento nos
Os crimes virtuais dobraram em Mato Grosso do Sul no comparativo entre 2020 e o ano passado. Os golpes abrangem novas tecnologias, como o PIX, mas as modalidades mais comuns são as que envolvem pessoas em busca de parceiros. Nesta classificação entram o “Romance Scams”, em que o golpista se passa por militar dos Estados Unidos à procura de namorada, e o “SexStorsion”, em que fotos de mulheres bonitas viram iscas para conversas de cunho sexual e futuras extorsões.
O envio de imagens íntimas vira oportunidade para ameaças e tentativas de extorsão. (Foto: Henrique Kawaminami)